domingo, 17 de julho de 2011

 
O SINTESPUBRE – Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino e no Serviço Público de São Francisco do Brejão declarou greve de advertência de 48 horas na última quarta-feira, dia 13 de julho visando sensibilizar o prefeito municipal diante da Proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2012, que solicita melhorias salariais e outros benefícios aos servidores. Os servidores estão concentrados na sede do Sindicato desde as primeiras horas da manhã de quarta-feira. Os servidores reclamam que o governo recebera no dia 18 de março de 2011 a primeira proposta enviada pela categoria e, não tendo recebido nenhuma contra proposta oficial, o Sindicato protocolou a proposta mais uma vez no dia 09 de junho de 2011. No entanto, passado um mês do envio da pauta de reivindicação os servidores determinaram a paralisação de advertência.
De acordo com o comando de greve, a classe de professores está sendo a mais prejudicada, uma vez que o rejuste está condicionado à data base que é dia 1° de abril, portanto, com atraso de mais de 100 dias. Segundo os professores, estão solicitando reajuste de acordo com aumento dado pelo Governo Federal por meio do reajuste valor aluno/ano que foi na proporção de 21,7% (vinte e um, vírgula sete por cento), o que corresponde ao mesmo percentual solicitado pela classe. O Sindicato solicita também o pagamento de insalubridade para os garis, bem como a concessão do abono de R$ 50,00 (cinquenta reais) para auxiliar de serviços gerais, garis e vigias; Os motoristas estão sem rejuste a cerca de dois anos e solicitam perdas com relação ao valor do salário mínimo de referência acumulado, na ordem de 16%.
Numa tentativa de enfraquecer o movimento sindical, o município negou aos servidores o desconto em folha de pagamento a favor do Sindicato. Além de solicitar material de proteção para os garis, a entidade fechou a pauta de reivindicação, solicitando a incorporação da gratificação de R$ 130,00 (cento e trinta reais) ao salário dos técnicos de enfermagem.
O Sindicato informou estar aberto a qualquer contato com o prefeito ou sua assessoria para pôr fim ao impasse. Segundo determinação do comando de greve, passada as 48 horas, os servidores estarão de volta ao trabalho, e estipulará mais um prazo para manifestação do poder público municipal.
De acordo com o Presidente do Sintespubre, a paralisação foi informada rigorosamente aos devidos órgãos, como à Prefeitura Municipal, Secretaria de Educação, direções de escolas e outros setores, bem como, à Procuradoria Federal do Trabalho e ao Ministério Público.
Os servidores fecharão a greve de advertência com manifestação pelas ruas nesta quinta-feira. O ato público pretende também clamar por outros direitos ignorados, como a falta de transporte e merenda escolar.

tirado do blog Rei dos Bastidores

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Se temos direitos, lutemos então por eles!

Este post tem o objetivo de declarar o meu apoio e  solidariedade a todos os funcionários públicos de São Francisco do Brejão que desde ontem, 13/07, estão reunidos na sede do SINTESPUBRE ( Sindicato dos Trabalhadores e Servidores públicos de Brejão) em uma paralisação de advertência pelos 4 meses que a prefeitura vem burlando o nossos direitos ao aumento salarial já fixado por data base (Abril) e até hoje, nada.
Meu desejo era estar junto aos meus companheiros nessa luta, infelizmente por motivos mais fortes estou ausente da cidade, mas não poderia deixar de falar.


Aos que estão participando da paralisação, parabéns. A conquista dos direitos dos mais fracos na história de todos os tempos só foi possível por causa de pessoas que não tiveram medo de colocar a cara para à tapa.
Aos que não estão, meus pêsames a história também está cheia de  covardes, Umbigueiros (palavra minha) para se referir àqueles que só pensam em si mesmo e pior só pensam no agora. Só esquecem de uma coisa: 4 anos passam tão depressa, aliás só resta um ano e meio.
Estes são divididos em duas categorias:
CONTRATADOS, não concordo mais entendo, são pessoas que a muito custo conseguiram um emprego e necessitam dele para pagar a prestação da moto, o curso de graduação e por  tantos outros  motivos.
 NOMEADOS,  a esses, meu desprezo. São aqueles que têm seus empregos garantidos, diga-se de passagem, cargo de PROFESSOR, cada um também com seus motivos, bem mais mesquinhos  que o primeiro grupo que é de sobrevivência. Uns acostumaram na salinha com ar condicionado, fingindo que trabalham, morrendo de medo de encarar uma sala de aula. Outros almejam cargos mais altos, quem sabe a direção da Escola Raimundo de Moraes barros? Hum... Outros, que se dizem tão críticos optaram por deixaram de ser professor pra ser quebra galho da secretaria de educação.
O que mais me indigna é que os benefícios conquistados por alguns vão valer também  para essa cambada de ratos.
Mas não desanimemos, a luta continua!!!

                                                                                                                                      Bida Torres